A última batalha entre Kenobi e Maul é um enorme tributo aos filmes clássicos de samurais


Finalmente Darth Maul conseguiu a sua tão desejada vingança, afinal, não era sobre matar Kenobi e sim sobre enfrenta-lo novamente. O ódio por Obi-Wan manteve Maul vivo e forte, foi seu combustível para continuar vivo e ter uma ambição. Obi-Wan despertou em Maul o verdadeiro espírito Sith em sua essência.

Essa batalha me marcou, não por ser o último combate de Obi-Wan e seu nêmesis, mas pela simplicidade e significado. Não era uma batalha a ser definida em números de golpes ou acrobacias, mas um autêntico duelo de samurais. Onde a habilidade se mede na paciência, estratégia e velocidade.


Se vocês observarem, Darth Maul usa o mesmo padrão de movimentos que usou contra Mestre Qui-Gon Jinn em The Phantom Menace, não houve uma evolução espiritual no lorde Sith. Ele permanece em seu desejo de vingança e ódio imutável. Já Kenobi não, tornou-se calmo, detalhista e observador. Kenobi amadureceu, evoluiu e mutou-se à um novo homem. Mesclou os ensinamentos de seu falecido mestre e o que a vida o ensinou.

O duelo em si me lembrou bastante os clássicos filmes nipônicos de samurai do Akira Kurosawa, onde um simples respirar poderia significar morte. Kurosawa mostra em seus filmes a essência do guerreiro samurai e Davi Filoni, é a equipe envolvida na produção de Star Wars Rebels, emularam perfeitamente esse clima. Um grande episódio nostálgico, significativo, filosófico de marcar qualquer fã da franquia.


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